Há 450 anos, surgiu uma embarcação.
Inicialmente usada para transporte entre Salvador e o
Recôncavo Baiano. Como era tão bem adaptada, gerou
diversos outros tipos, cada um com sua função, e
se proliferou pela Bahia. Foi a base da economia baiana por mais de
quatro séculos, transportando açúcar,
farinha, fumo, materiais de construção e os mais
variados tipos de mercadoria. Caçou baleias do
século XVII até o século XIX,
considerada uma das atividades mais lucrativas quando estava em
atividade.
Lutou na guerra da Independência da Bahia sob o comando do
tenente João das Bottas, compôs a primeira
esquadra de guerra brasileira. Conseguiu expulsar os portugueses das
águas da Baía de Todos os Santos em sangrentas
batalhas.
Sua fabricação é feita
através de um graminho, uma arte milenar, este, faz
construção complexas utilizando
matemática simples. Suas peças são
tão bem planejadas através dessa
técnica que se encaixa perfeitamente na
embarcação.
Sua importância é tão grande que
celebridades como Jorge Amado, Dorival Caymmi, Gerônimo, Bel
Borba, Pierre Verger, entre outros, tem o saveiro como tema. Diversos
documentários, filmes e novelas; abordam o tema.
É o primeiro ícone do Brasil, exceto os
“monumentos” naturais, todos os outros vieram
depois. O seu trajeto é tão extenso que se tornou
uma saga, uma enciclopédia. Sua história nunca
foi revelada neste formato, até o surgimento de um livro...
... “Os Saveiros da Bahia”.
O livro traz a descrição de como o saveiro chegou
à Bahia e como a geografia ajudou a transformá-lo
em uma embarcação de referência.
Relatos de regata e batalhas, entrevista com o último
caçador de baleias vivo, publicações e
soluções para que o saveiro não
desapareça, completam o livro.
Os Saveiros da Bahia, Salvador, Bahia, 2019, 247
páginas.
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Valor para o livro físico: US$ 8,99 (dólar
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teaser do livro em vídeo (ligue o som):
Informações sobre o saveiro no programa Mosaico:
Sobre
o autor:
Ricardo Tavares (de azul) na
Expedição Salvador
Descrição do autor:
Ricardo Tavares nasceu em Ubatã (do Tupi-Guarani: Canoa
Forte),
Bahia, cidade banhada pelo Rio de Contas. Cresceu na orla da cidade
onde tem um porto de canoas. Assim, na infância, vivia entre
o
porto e as ilhas em passeios de canoas. O Rio de Contas proporcionou
aventuras e convívio direto com a natureza.
O projeto “Os Seis Saveiros da Bahia e o Graminho”
foi
idealizado por Ricardo Tavares, foram construídas miniaturas
de
saveiros no tamanho aproximado de 90 cm. E elaborou o “Dia do
Saveiro”, dia 19 de janeiro, em homenagem a data de
nascimento de
Lev Smarcevski. Pesquisador sobre história dos saveiros e da
Bahia lançou o um livreto junto com o projeto do Faz Cultura
e
um livro sobre a história dos saveiros. Os Saveiros da
Bahia.
Aventureiro, velejador, esportista, audaz. Sua
formação
na vela é tradicional (saveiros e canoas baiana). Organizou
trilhões, etapas de cross country, torneios de sinuca,
melhores
do ano, expedições e torneios de pesca. Formulou
o site
Ubatombo para divulgar o esporte e a cultura. Participou de diversas
regatas. Foi duas vezes campeão de regatas, duas vezes
campeão de sinuca, uma vez campeão de pesca e uma
vez
campeão de futebol. Já praticou bicicross,
sinuca,
futebol, surf, skate, trilha de motos, cross country, motocross. Hoje
pratica trekking, sobrevivencialismo, pesca esportiva e camping.
Está se dedicando a ensinar remo e vela. E realizando
expedições nos rios, baías e lagos do
Brasil.